Criada na Índia, Mary Lennox é uma menininha mimada e enfezadinha que nunca recebeu afeição alguma dos pais. A mãe ordenava que os criados fizessem todas as vontades da menina, pois não queria ouvi-la choramingar. Ninguém a suportava e ela tampouco se importava. Um dia, porém, um surto do cólera chega até a casa da Mary, matando alguns empregados, fazendo com que outros fujam, e também matando seus pais. Contudo, a menina não se sente desolada como qualquer criança se sentiria. Mary não se entristece, não chora, não se importa que seus pais tenham falecido.
Muda-se então para a casa do tio viúvo, Sr. Archibald Craven na Inglaterra. Ao chegar, Mary nem sequer é recebida pelo tio que pouca questão faz em conhecê-la, e logo é mandada para seu quarto e posta aos cuidados de uma criada. Na casa do tio, entretanto, ninguém está preocupado em agradar a menina e fazer suas vontades como toda sua vida Mary esteve acostumada, e as regras são claras: ela deve ficar no seu quarto ou brincando no jardim, mas jamais bisbilhotando pela casa.
Forçada a passar muito tempo sozinha nos jardins, Mary faz amizade com o jardineiro mal-humorado, Sr. Weatherstaff e com um passarinho muito simpático que até parece gente. E, acaba descobrindo que há um jardim murado, trancafiado e esquecido que pertencia a falecida Sra. Craven. Há dez anos, quando ela faleceu, o jardim foi trancado, a chave enterrada e o lugar foi proibido de entrar. Para uma criança de dez anos entediada, um jardim secreto não poderia parecer mais atraente.
Entretanto, há outros segredos escondidos naquela mansão. Mary pode jurar ouvir choro de criança em algumas noites ou dias chuvosos em que se encontra obrigada a passar em seu quarto. A curiosidade de Mary a levará a encontrar seu primo, Colin Craven, um menino mimado e doente que acredita que morrerá a qualquer momento. Tão sozinho, carente e mimado quanto a prima, eles salvarão um ao outro enquanto brincam de cuidar de um jardim secreto.
Publicado em 1911, "O jardim secreto" de Frances Hodgson Burnett é um dos clássicos infanto-juvenis britânico mais encantador que tive o prazer de ler até o momento.
A autora nos apresenta nesta trama duas crianças insuportáveis, mas tudo senti por elas durante a leitura foi compaixão. O descaso com que essas duas crianças são criadas é de partir o coração. Financeiramente, não lhes faltava nada, mas tanto Mary quanto Colin cresceram sem afeição de seus pais. O jardim pode, claramente, ser metaforicamente representado essas duas crianças. Aparentemente morto, o jardim abandonado, começa a florescer quando encontra cuidado, dedicação e amor; com certeza, isto era tudo que as duas crianças realmente precisavam.
Então, eles encontraram o amor na amizade entre eles, alguns empregados da casa e no menino que entende tudo sobre plantas, jardins e animais, o Dickon (irmão de Martha, criada responsável por cuidar de Mary). Nossos protagonistas provarão que é possível mudar e curar com pequenas atitudes positivas no dia-a-dia.
Apesar de ter lido este livro apenas recentemente, a história me traz lembranças da infância. "O jardim secreto" tem uma adaptação cinematográfica que costumava passar muito na Sessão da Tarde (não sei se ainda passa na TV com frequência), e tanto este filme quanto "A Princesinha" (também uma adaptação da obra de Frances H. Burnett) eram um dos meus filmes favoritos. Eu adorava revê-los. Foi simplesmente delicioso matar a saudade dessa história encantadora através das palavras de sua criadora. Burnett escreve de forma adorável que faz o leitor se transportar àquele jardim mágico.
A edição da Editora Penguin-Companhia está belíssima. Possui uma introdução e posfácio interessante, contando um pouco da história da autora, explicando pontos importantes a serem notados na trama e adicionando pontos vistas relevantes ao leitor.
Um livro sutilmente belo e delicado que entrou para minha lista de favoritos. Mais que recomendado!
Entretanto, há outros segredos escondidos naquela mansão. Mary pode jurar ouvir choro de criança em algumas noites ou dias chuvosos em que se encontra obrigada a passar em seu quarto. A curiosidade de Mary a levará a encontrar seu primo, Colin Craven, um menino mimado e doente que acredita que morrerá a qualquer momento. Tão sozinho, carente e mimado quanto a prima, eles salvarão um ao outro enquanto brincam de cuidar de um jardim secreto.
Publicado em 1911, "O jardim secreto" de Frances Hodgson Burnett é um dos clássicos infanto-juvenis britânico mais encantador que tive o prazer de ler até o momento.
A autora nos apresenta nesta trama duas crianças insuportáveis, mas tudo senti por elas durante a leitura foi compaixão. O descaso com que essas duas crianças são criadas é de partir o coração. Financeiramente, não lhes faltava nada, mas tanto Mary quanto Colin cresceram sem afeição de seus pais. O jardim pode, claramente, ser metaforicamente representado essas duas crianças. Aparentemente morto, o jardim abandonado, começa a florescer quando encontra cuidado, dedicação e amor; com certeza, isto era tudo que as duas crianças realmente precisavam.
Então, eles encontraram o amor na amizade entre eles, alguns empregados da casa e no menino que entende tudo sobre plantas, jardins e animais, o Dickon (irmão de Martha, criada responsável por cuidar de Mary). Nossos protagonistas provarão que é possível mudar e curar com pequenas atitudes positivas no dia-a-dia.
Apesar de ter lido este livro apenas recentemente, a história me traz lembranças da infância. "O jardim secreto" tem uma adaptação cinematográfica que costumava passar muito na Sessão da Tarde (não sei se ainda passa na TV com frequência), e tanto este filme quanto "A Princesinha" (também uma adaptação da obra de Frances H. Burnett) eram um dos meus filmes favoritos. Eu adorava revê-los. Foi simplesmente delicioso matar a saudade dessa história encantadora através das palavras de sua criadora. Burnett escreve de forma adorável que faz o leitor se transportar àquele jardim mágico.
A edição da Editora Penguin-Companhia está belíssima. Possui uma introdução e posfácio interessante, contando um pouco da história da autora, explicando pontos importantes a serem notados na trama e adicionando pontos vistas relevantes ao leitor.
Um livro sutilmente belo e delicado que entrou para minha lista de favoritos. Mais que recomendado!
Minha classificação para esse livro é de ❤ 5/6- "Excelente".
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