Esta colunista que vos escreve não é carioca. Nasceu em Duque de Caxias e foi criada em São João de Meriti. Mas hoje, vim render homenagens a esse vizinho lindo que eu chamo de meu: o nosso querido Rio de Janeiro!
Lá se vão 450 anos desde que o comandante (e escola de samba) Estácio de Sá desembarcou próximo ao morro do Pão de Açúcar e fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro! O tempo passa rápido! Aquela pequena vila se tornou a capital do Reino, do Império do Brasil e da República! Repleta de história, suas ruas antigas cheiram a passado, e dá até para ouvir os ecos de vozes atemporais, se você prestar atenção. Ela teve suas fases e presenciou momentos históricos do país. Hoje tem muitos problemas, mas qual cidade do mundo não tem? O importante é que tem o povo mais hospitaleiro e querido do mundo (embora os paulixxxtas não concordem...) e algumas das mais belas paisagens que o Criador formou!
Porém, esse Rio não é apenas o das praias lindas, das paisagens magníficas, do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar; tampouco o das favelas chiques. Esse também é o Rio do subúrbio, da Pavuna, de Irajá, de Madureira e do Méier. É o Rio de Campo Grande, de Santa Cruz e Guaratiba. O Rio da Ilha do Governador. O Rio de tantos recantos, alguns completamente esquecidos da mídia. O Rio Esquecido. O Rio das favelas não pacificadas. O Rio da Maré, do Chapadão, de Costa Barros e Acari. O Rio que chora, mas também sorri, porque, apesar das dores, é feito de gente alegre que tem o dom de festejar mesmo quando sofre. E essa é uma grande dádiva! É a todos esses "Rios" que quero render minha homenagem!
"Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser. Quem vier..." Não estou maluca e não é Réveillon na Globo. A festa do Rio de Janeiro é assim, sempre tem lugar para cada um que o adotou como cidade, que vive lá há tantos anos, e também de todo mundo que lá trabalha todos os dias, indo de vários lugares do Estado. O Rio é de todos! Até dos que nasceram em Caxias e moram em Meriti...