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{Entrevista} Dill Ferreira

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Como você descobriu a paixão pelos livros? Teve influência da sua família?

Resp: Desde que me entendo como alfabetizada sempre gostei muito de ler. Lia de um tudo. Porém os romances sempre me cativaram muito. Fazíamos rodízios de leituras de livros e com isso o amor só crescia. Sabe aquela história de que quanto mais faz, mas gosta. Comigo foi assim com relação a leitura. Quanto a ter influência na família, não tive. Incentivo sim, bastante.


Se você tivesse que escolher apenas um quote de Xeque-Mate para convencer as pessoas a lerem, qual você escolheria?

Resp: Ai que difícil escolher, mas vamos lá.

Ele descobria a cada beijo, que desejava aquela mulher como jamais desejou outra.

Esse quote diz muito do casal e da imensa química que existia entre eles.


Está trabalhando em alguma outra obra no momento? Conte-nos um pouco caso esteja.

Resp: Na verdade estou com um novo romance pronto, só esperando ele voltar da revisão para adicioná-lo na amazon. O nome é "Presa em seu Laço" e conta a história de uma mulher urbana, independente e forte que resolve ir para uma fazenda com uma amiga aliviar o estresse e lá conhece um fazendeiro rude, simples mas imensamente lindo e do bem. Ambos meio que se estranham e vão vivendo uma convivência regada a olhares quentes e bastante picuinhas regadas a uma boa comédia. É uma história simples, sem grandes dramas e uma antagonista de arrepiar. No entanto ela  encanta pela sua delicadeza e nos faz repensar o valor do que acreditamos ter e desejar antes do amor e depois dele.

Dos seus livros, apenas um é voltado para o gênero infantil. Você pensa em escrever mais dele?

Resp: Sim, desejo muito escrever o livro 02 dele. E embora eu tenha parte da história na mente o tempo me falta e vou deixando ela de lado por minha prioridade ser os romances. Mas eu quero e preciso fazer a continuação da obra, pois será muito linda. Se conseguir, ainda esse ano quero rascunhar sobre ela. 

Você acha que os leitores brasileiros estão aceitando bem os escritores nacionais ou ainda têm um certo preconceito?

Resp: Felizmente estão aceitando muito. É claro que ainda há aqueles que se dizem "indisponíveis" para a nossa literatura, mas uma grande maioria tem experimentado e aprovado nossa escrita. O que é imensamente bom para nós escritores nacionais e para a nossa cultura também.

Você teve o seu livro publicado pelo Governo de Goiás, certo? Como foi este processo?

Resp: Houve uma espécie de concurso cultural onde mais de dois mil artistas participaram e cerca de trezentos foram selecionados, dentre eles eu com minha obra Xeque-mate. Foi um processo cansativo com projetos e orçamentos para serem enviados e deveriam ser convincentes ou nada. Mas o resultado foi positivo e pude publicar sem custos e ainda ir a Bienal do livro de São Paulo fazer o lançamento no ano passado. Sem essa ajuda seria muito difícil conseguir ir.  Projetos como esses deveriam acontecer com frequência. Só trariam benefícios para a classe e seria uma prova de valorização já que todo governo recebe anualmente verbas para a cultura. E são grandes os valores.

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