“Always.”
Então pessoas, é nesse feriado delicioso que eu venho, às 21h36 da noite, já cansada e sem muita certeza do porquê eu ainda não fui dormir, ouvindo ao fundo um carro tocando MC Kevinho remix, fazer uma resenha já que faz tempo que não posto nada.
Sim! Eu finalmente terminei de ler Harry Potter... Na verdade já faz um tempo que eu terminei, eu só tava sem o famoso tempo de sentar pra escrever resenha. Peço perdão pelo vacilo.
Lembrando que, se você quer acompanhar minha leitura dessa saga maravilhosa, delícia, que eu vou demorar pra ter os livros porque é tudo caro e fora do meu orçamento, pode clicar nas capinhas lindas aqui em baixo pra ler as outras resenhas.
Dito isso... segue o bonde.
Último livro. Harry finalmente vai fazer o que ele praticamente nasceu pra fazer. Então o livro se resume em: um começo onde tem aquele pega pra capar e as treta começam a acontecer. Aí a gente tem aquele tempo todo que três adolescentes fazem camping pelo mundo afora caçando Horcrux. E aí tem a correria loca que leva ao final da história.
Pessoalmente eu achei a parte da floresta bem chatinha, porque acabei perdendo a vontade de ler. A coisa não ia pra frente, os três só brigavam. Tava me dando raiva já.
Mas depois que a parada começou a andar de fato, aí sim... esse dia foi loco.
Gente, não tem muito que eu possa dizer sobre a história sem dar muito spoiler... como certas pessoas fizeram comigo... então vou só dizer rapidamente o que aconteceu com meus sentimentos durante a leitura e depois a gente passa pra zona de spoilers pra eu fechar essa onda de dor e sofrimento, mas que eu gostei.
Comecei o livro muito animadinha porque ia terminar a série. Tomei um cuidado do cacete pra não receber spoiler nenhum, mas claro que tomei na cara as duas maiores mortes do livro (vai tomar no cu meu anjo).
Aí começou aquela enrolação pra essas crianças acharem as Horcrux... Se desse isso tudo na mão da Hermione, ela já tinha resolvido isso no primeiro livro, ia estar todo mundo belo, pleno e vivo, e ela seria Ministra da porra toda... mas não. Vamo dar a incumbência na mão do muleque que tem uma disgraça de uma capa da invisibilidade e vive deixando ela pra trás (isso me dá uma raiva...).
Mas enfim. Aí o bonde segue, as coisas acontecem... e me demora sete livros pro Harry fazer o lindo favor de usar o cérebro. Naquela batalha final. Acho que o cérebro dele trabalhou tanto pra entender o funcionamento da Varinha das Varinhas que na real ele deve ter caído igual um saco de bosta com o cérebro super aquecido.
Nesse livro eu não chorei. Cheguei perto, mas eu tava tão puta com os spoilers que acabei simplesmente aceitando as mortes antes mesmo de chegar nelas, então já tinha superado.
Bom, agora eu acho justo irmos para a famigerada zona de spoilers. Bora? Então bora.
ALERTA SPOILERS
Primeiro. Titio Voldi precisa ir urgentemente num psicólogo trabalhar essa ansiedade. Se tivesse levado em consideração o lema urbano e deixado ACONTECER NA-TU-RAL-MEN-TE, nada disso teria acontecido. Harry seria apenas mais um na multidão. Mas não, ficou de madrugada pensando nas paranoia... se fudeu.
Segundo. Sim, uma das mortes que eu já sabia era a do Snape. Afinal de contas, eu acho que isso é uma das coisas mais compartilhadas dessa porra dessa série, então eu tava sussa. Eu só estava curiosa em descobrir quando, como e porque o Voldemort ia matar ele, afinal ele era (aparentemente) um ótimo servo, e também gostaria de saber porque ele se redimiu no final. Pessoalmente, se eu conhecesse o Snape e ficasse sabendo dos rolê, eu teria dado na cara dele e dito pra ele parar de graça. Sim, achei fofo, todo o rolê da Lilian e como ele amou ela e tal, mas sério mesmo, viado? A única coisa que sobrou dessa mulher foi o filho e tu me trata ele assim? De qualquer forma... Eu gosto muito do Snape. É um dos personagens mais bem desenvolvidos da série, porque apesar de tudo, o Snape não cresceu, por dentro eu tenho a impressão de que ele ainda era aquele garotinho meio assustado que só queria um amorzinho. Enfim, não chorei, mas gostei muito.
Gostaria de enaltecer também o fato de eu ter descoberto que quem mandou a corça foi o Snape. Eu não sabia como, nem porque, mas eu sabia que era ele.
Também gostaria de dizer que finalmente entendi o significado desse “Always”. Fofo, porém obsessivo. Acontece... (to brincando, viu?)
Sobre o Harry. Criança, você é querido, super legal, amigo, corajoso, bacana, supimpa. MAS VOCÊ É BURRO.
Pronto, era só isso.
Falemos agora de Dumbledore. Todo mundo achando que Dumbledore jogava dentro das regras, que era o exemplo. Dumbledore olhou pros limites e pensou “quer dizer então que as bonita quer impor limite? Kkkk.”
Sobre as mortes que me foram cruelmente jogadas na cara: Lupin (meu maroto favorito) e Fred. Vocês que me passaram esses spoiler. Eu espero que o canudo do toddynho de vocês afunde.
E por fim, quero só declarar meu amor eterno a McGonagall.
FIM DA ZONA DE SPOILERS
Bom gente, no final eu saí destruída, mas feliz. Eu gostei muito dessa série, não só pelos personagens, mas pelo mundo, pela magia, pela forma como essas histórias conseguem tocar nosso coraçãozinho, fazer a gente se sentir em um mundo à parte. Fazer de Hogwarts um local seguro, uma segunda casa.
Eu super recomendo essa leitura, essa jornada. Eu conheço pessoas que viram nesse livro um refúgio, e de certa forma também foi um pra mim. Eu amei, de todo o coração.
Espero que tenham gostado das resenhas e eu prometo que vou tentar fazer mais algumas.
Harry Potter e as Relíquias da Morte. Rowling, J. K.. Editora Rocco, 2007, 592 p.
Minha classificação para esse livro é de ❤ 5/6- "Excelente".
Harry Potter e as Relíquias da Morte. Rowling, J. K.. Editora Rocco, 2007, 592 p.