Praticamente, tudo é movido por modinhas até a literatura. Eu ainda estou super ultra mega conectada com o gênero distopia e confesso que adoro todos os livros - desde que não envolvam aliens e robôs está tudo certo. Marie Lu me conquistou com a saga dos jovens Day e June.
Resenhei não faz muito tempo o primeiro livro Legend e no final, fiquei com o maior gostinho de quero mais aventuras, o que vai acontecer agora? E não deu outra, comecei a ler Prodigy e só parei quando chegou a última página.
Apesar de Legend nos introduzir no universo da República e seus cidadãos, sobre o conflito existente entre a elite militar (mundo de June) e o sofrimento vivido pelos pobres na periferia da cidade com a fome e as pragas (mundo de Day), é somente em Prodigy que entendemos mais sobre a guerra entre a República e a Colônia, como surgiu essas sociedades divididas e o que acontece com o resto do mundo. A explicação de como tudo se originou foi muito necessária para o entendimento da trama, entretanto a leitura ficou um pouco enfadonha, demorando muito para os acontecimentos ocorrerem.
Marie Lu começa a história exatamente de onde parou no livro anterior com Day ferido e fugindo junto com June para encontrar os Patriotas e pedir ajuda. A partir daí ocorrem inúmeros acontecimentos que culminam na separação do casal. Entre os conflitos existentes entre os rebeldes Patriotas e os soldados da República, também acompanhamos a insegurança gerada pela separação de Day e June que não sabem se os sentimentos que possuem um pelo outro é o suficiente para permanecerem juntos, já que são de mundos opostos. Apesar dos dois serem os foragidos mais procurados pela República, Day continua sendo o herói do povo e June, a queridinha da Elite, o prodígio. É adicionado a trama a paixonite aguda de Tess, melhor amiga de Day e um oponente ilustre ao coração de June, o novo Eleitor (equivalente em poder a um presidente ou um ditador).
A partir da metade do livro até o final, eu fiquei atordoada com tantas revelações e acontecimentos catastróficos. Confesso que adorei Anden, o novo Eleitor. Além de gato e poderoso, é apaixonado por June e quer ela de qualquer forma ao seu lado, governando a República. Mas também fiquei com maior pena do Day, porque ele realmente gosta da garota, mas se sente inferior devido a sua origem humilde.
Entre muita teoria e acontecimentos bombásticos, Prodigy deixou um enorme gostinho de quero mais peloamordeDeus! Principalmente, com aquele final indigno, mas que eu tenho esperança de que seja alterado em Champion. Marie Lu, please? Não cometa os mesmo erros da Veronica Roth. Hunf! Rs! Recomendo, é claro! ;-)
Trilogia Legend:
- Legend #1;
- Prodigy #2;
- Champion #3.
Minha classificação para esse livro é de ❤ 4/6- "Muito Bom".
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Prodigy. Lu, Marie. Editora Rocco, 2013, 304 p.