Hey! Hoje resolvi falar de um assunto que faz muita gente torcer o nariz e que também faz parte da resolução de Ano Novo de muitos leitores: OS CLÁSSICOS! Sim, aqueles livros "velhos e chatos" que todo mundo só lê obrigado na escola, mesmo assim só quando é obrigado meeeeesmo e não tem a opção "procurar o resumo na internet". Pergunto a vocês, que criança ou jovem lê qualquer livro clássico por vontade própria? Resposta: EU.
Motivada pela pergunta que me assolou no dia de hoje e que, inclusive, postei no Face (Que tipo de estudante do 2º ano do Ensino Médio lê "O Apanhador no Campo de Centeio"?), resolvi vasculhar aqui as minhas listas de livros lidos para ver o que eu lia nessa época linda da minha vida. E encontrei clássicos. Alguns clássicos. Que eu li SEM SER OBRIGADA. Resolvi, então, fazer essa postagem para relembrar (e indicar também) alguns desses livros eternos que fizeram parte da minha vida.
2001: aos 13 anos
1) Mulherzinhas (Louisa May Alcott)
Esse não é um livro tão conhecido assim do grande público, mas é um clássico nos EUA. Ele é tão lindo que é o meu favorito até hoje! Ganhei-o na primeira Bienal do Livro que fui.
2) A Moreninha (Joaquim Manuel de Macedo)
Esse caiu nas minhas mãos de leitora ávida sem querer. Eu sempre gostei de ler e lia qualquer coisa que encontrasse. Esse livro foi um desses casos. Achei legal, mas não entendi muita coisa do linguajar de época. Quando o reli depois, já com mais de 20 anos, me encantei com a história que, além de romântica, é divertida. Me surpreendi ao dar risadas em algumas cenas! Uma prova de que, às vezes, é preciso reler alguns livros na nossa vida, pois, o amadurecimento nos faz enxergá-los com outros olhos.
2002: aos 14 anos
1) Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
Sério, eu li os dois durante as férias (ainda tinha 13 anos, pois foi antes do meu aniversário, em março), emprestados pelo meu avô. Nem preciso dizer que não gostei muito. Eles estão na lista dos clássicos que preciso reler, pois era muito nova para entender as nuances da escrita de Machadão.
2) O Hobbit (J. R. R. Tolkien)
Motivada pela estreia de O Senhor dos Anéis no cinema, pedi esse livro emprestado a uma amiga da escola. Eu amei, mas também só percebi toda a magia da obra quando o reli há poucos anos, assim que saiu o filme homônimo.
3) Os Miseráveis (Victor Hugo)
Pode me chamar de anormal. Esse livro foi mais um daqueles que caiu na minha mão e eu li. Gostei muito na época e gostei mais ainda quando reli, mas nesse caso preciso reler mais uma vez. E, sim, eu fui uma pré-adolescente esquisita que comentou "Ih, olha só, essa cantora do Rouge tem o nome de uma personagem de Os Miseráveis!" e recebeu olhares de WTF?
2003: aos 15 anos
1) Lolita (Vladimir Nabokov)
Meu avô sempre me proporcionou os livros mais cheios de tretas malignas, e aos 15 anos ele me deu Lolita. Sim, eu era uma jovem donzela que nada sabia da vida e já fiquei por dentro das safadezas de Humbert Humbert. Mais um da listinha dos que preciso reler, porque não me lembro de muita coisa.
2) Iracema (José de Alencar)
Mais um oferecimento de Paulo Coelho (meu avô, não o escritor). Esse me lembro bem de quando li e lembro que adorei! Só achei muito triste o final da história da virgem dos lábios de mel (se eu contar o final desse livro de 150 anos estou cometendo crime de spoiler? Sei lá, né... Melhor não arriscar). Tudo muito dramático. E o Martim até hoje prefigura na minha lista de "personagens masculinos mais fdp da literatura".
Depois disso eu li mais alguns livros, mas paro por aqui para vocês terem uma ideia. Quando estava no 2º ano do Ensino Médio (em 2004, aos 16 anos) já tinha lido esses clássicos por vontade própria e gostado de vários deles! E para coroar essa postagem aleatória resolvi anunciar que vou postar algumas resenhas de clássicos, mas no meu jeitinho especial de escrever. Espero que vocês gostem, porque a ideia é mostrar que os clássicos podem ser legais.
É isso. Até a próxima, gente bonita!