"Embora venhamos de lugares diferentes e falamos línguas diferentes nossos corações batem como um só"Vamos começar já lembrando que isso aqui é a resenha do quarto livro da saga de Harry Potter, portanto podem ir dando meia volta e ler as resenhas dos outros livros.
Agora sim, bora conversar.
Harry está na casa dos Dursley (já falei o quanto eu não gosto deles?) e é chamado para assistir o Copa Mundial de Quadribol pelos Weasley (esses são amorzinho, né non?). Eis que o Harry vai, e todo o inferno já começa lá mesmo. Termina o jogo, não dá tempo da galera nem puxar um ronco, aparece um bando de Comensal da Morte pra avisar que tão ali e vieram fazer estardalhaço. Depois o Harry vai pra mais um ano em Hogwarts e descobre que não vai ter quadribol nenhum, e sim o Torneio Tribuxo. Aí chega a galera de Durmstrang e a galera de Beauxbatons (junto com Melania Trump).
E temos o Cálice de Fogo, que é onde se coloca os nomezinhos de quem quer participar do Torneio. Aí em uma pequena cerimônia, o Cálice gorfa os nomes de quem ele quer que participe. Enfim, Harry obviamente é selecionado porque ninguém vai facilitar pro testa rachada, né?
E aí se segue a torrente de acontecimentos do livro.
Gostei bastante de entender um pouco mais sobre o Neville nesse livro. Gostei do tom mais sombrio dele e de ver mais uma vez o Harry provar que aqui ninguém corre de cachorro louco não. Temos elfos domésticos bêbados, ansiedade, professor novo de Defesa Contra Artes das Trevas (mas é claro, né).
O livro tem um tom mais sombrio que os outros três, já que começa a dar início a um plot mais complicado e também começa a levar o Harry a ficar mais velho.
Mas agora, vamos pra parte de interessa.
ZONA DE SPOILERS.
ZONA DE SPOILERS.
JÁ AVISEI.
Então... Sirius voltou. To feliz. Só isso que eu tinha pra falar do Sirius. Mentira.
Eu amo ver como ele e o Harry têm uma relação de afeto tão grande. Como ele se preocupa com o menino como se fosse seu próprio filho às vezes. Acho isso muito bonito.
Sobre o Torneio Tribuxo. Assim, Harry. Bacana. Você passou e tudo o mais. Mas meu filho... Tava meio fácil de desvendar a segunda tarefa, você não acha? Precisava ter ficado aquele tempo todo no banheiro? E outra. Quando tu saiu, prendeu a perna na escada e teu ovo dourado voou longe junto com o Mapa do Maroto, é nessas horas que você manda um Accio, sacou? Não superei essa burrice. Pelo menos na hora de pegar a taça ele lembrou.
Sobre Titio Voldi. O senhor tem sérios problemas. Bora tentar uma sessão de análise? Uma acupuntura? Que tal? Dar uma relaxada. Tira umas férias, vai pra praia tomar um sol. Tá mais branco que toalha lavada na Qboa.
Sobre Crouch Jr. Você é outro idiota. Não compreendo essa necessidade de vilão de fazer um puta discurso. É por isso que vocês morrem, tá? Mania de explicar o plano... Mata e depois posta no Face. Tem gente que faz isso. Mais fácil, não?
Desculpa, pequeno momento em que minha sanidade sumiu. Mata o Harry não. Fazendo o favor.
Outra coisa que curti bastante foi ver como o Rony se sente diminuído por ser sempre o coadjuvante quando o assunto é Harry Potter. Mesmo o Harry tendo ele como melhor amigo, nesse livro ficou bem nítido como o Rony fica chateado de não receber aquela atenção toda, principalmente porque é o menino mais novo dentre todos os irmãos.
Snape. Outro que precisa urgente de um abraço.
AH! Vamos comentar o Moody. Tudo bem, ele passou dez meses preso num baú mágico dormindo êta sonin goxtosoentão não foi ele que fez tudo aquilo, foi o Crouch como já sabemos. Mas assim, galera, bora fazer um processo de admissão um pouco mais rigoroso pro cargo de professor de Defesa Contra Artes das Trevas? Porque tá difícil, viu galera?
Primeiro foi o maluco lá possuído pelo Titio Voldi. Ai veio aquela bela bosta do Lockhart. Finalmente chega o Lupin, cara legal, cara bacana, cara batuta... mas era lobisomem e vocês sabiam que ia dar merda. (VOLTA LUPIN!) Ai me colocam o filho desertor do militante confuso que deixou a mulher morrer e mantinha o filho prisioneiro dentro de casa. Tá show isso, viu? Quero saber quem vai chegar pra arrasar no próximo livro. Tem que ser no mínimo alguém ruim. Tipo aquela galera que afunda o canudo do Toddynho.
E assim, Fudge... O senhor é um belo dum babaca. Custa ouvir? Acho que assim, quando alguém, seja quem for, te fala que um dos bruxos mais perigosos que o mundo já viu tá voltando pra fazer estrago, o mínimo que se faz é ir atrás de entender o que ta acontecendo.
Olha, eu nunca li Harry Potter. Tô lendo agora, sofrendo agora. Mas assim, se o Fudge não se atentar, e o Dumbledore começar mesmo a se mover (já que ele ta certo) e as forças do Ministério da Magia se dividirem, o Ministério cai. Certeza. Posso estar indo longe... mas me parece que vai dar ruim.
Minha classificação para esse livro é de ❤ 5/6- "Excelente".
Harry Potter e o Cálice de Fogo. Rowling, J. K.. Editora Rocco, 2001, 584 p.