Então galera.“Um elo fraco pode romper a corrente de uma poderosa dinastia.”
Estava eu, aproveitando meu Carnaval em casa, fazendo um belíssimo nada, pensando que segunda logo de manhã vou ter que enfrentar meia hora num ônibus pra ir tirar sangue e só vou comer quando voltar pra casa, então pense meu estado... E aí tive uma ideia.
Não seria ótimo fazer uma maratona Disney? Seria.
Aí você diz: “Julia, sua loka. Cheirou cola? Comeu cocô? "O Príncipe do Egito"é da Dreamworks e não da Disney.”
Tô sabendo. O negócio é o seguinte: eu estava fazendo a listinha de filmes da Disney que iria assistir (tenho critérios, não dá pra assistir tudo não gente... vai de Cinderela a Star Wars, preciso de regras) e notei que a lista tinha ficado XICANTE e a maioria eu ia precisar baixar ou encontrar online pra assistir, afinal de contas eu sou universitária, de Letras e faço estágio. Ou seja, mal tô tendo dinheiro pra papel higiênico, quem dirá pra comprar filme. Enfim, nesse meio tempo eu tava achando que "O Caminho para El Dorado" era da Disney, tomei nozóio, porque é da Dreamworks, aí eu pensei: “vou ver quais são os filmes da Dreamworks”.
Pesquisei tudo e decidi começar com a maratona Dreamworks por motivos de: tem tudo na Netflix. ME CONTRATA NETFLIX
Enfim, e o primeiro título da lista é "O Príncipe do Egito".
O que dizer desse filme que foi a primeira deprê profunda da minha infância?
Todo mundo está familiarizado com a história de Moisés né?
Quem não estiver, calma que eu explico.
Moisés nasceu em uma família de hebreus. Aí, quando ele ainda era um pequeno projeto de ser humano, o faraó olhou praquilo tudo de hebreu e pensou “Céus, quanta gente. Vai dar merda. Mata as crianças recém-nascidas porque não tá dando.”
Sim, um belo de um cuzão.
Aí, a mãe de Moisés, mulher esperta, enfia a criança num cesto, taca no rio e que a sorte esteja com ele, porque né... Mas não vamos entrar nesse mérito.
Eis que Moisés, menino de sorte, vai parar bem no laguinho privado daquele bando de burguês safado da rainha. Aí a rainha, bondosa que só ela, chegou no marido e disse: “Veja bem, esta criança chegou aqui, tá viva, vou ficar com ela, valeu?”. Faraó, provavelmente olhando aquele caos todo lá de cima, deu uma olhada por cima do ombro e declarou suas intenções.
“Ata.”
Enfim, Moisés cresce como príncipe, rapaz espoleta. Cara merdeiro, tá sempre metido nos close errado. Até que ele, após ajudar uma moça a fugir do castelo, segue ela no meio da noite pra ver onde ela tava indo... Tá... De novo, não vamos entrar nesse mérito.
Aí, nessa perseguiçãoexcursão dele, ele encontra sua irmã... a verdadeira, que de alguma forma conseguiu seguir o cesto do irmão até o castelo, mas nunca precisando nadar. E é então que ele descobre quem realmente é e aí a treta fica pesada.
Eu assisti esse filme pela primeira vez quando devia ter uns oito anos. Realmente não sei. Só sei que foi no mesmo dia que desmaiei pela primeira vez. Não, os acontecimentos não estão interligados.
O filme é lindo, a história é linda. A dublagem é perfeita. Eu não tenho muito o que dizer desse filme, sempre gostei dele.
Aí você pensa... “Ah, mas eu não sou religiosa, não vou gostar.”
Eu também não sou, não tenho religião, mas respeito todas porque babãe ensinou que respeito é bom, todo mundo gosta e se eu não respeitasse ia levar no couro. Mas mesmo você não sendo religioso, pode apreciar essa história, que é linda, e que me mata toda vez que assisto.
Porque Ramsés também não colabora né non? Custava ser mais educadinho? Você não é tudo isso, lindo. ‘Seje menas”.
Mas enfim, super recomendo o filme, mas só se você estiver na vibe. O filme é deprê galera. Famílias se separam, famílias se reúnem, pessoas morrem. É tenso. Mas vai na fé que vale a pena. É melhor que assistir a Emilly do BBB 17 falando que o sonho dela é conseguir um emprego pra pagar universidade pública... entre outras coisas.
Minha classificação para esse filme é de ❤ 4/6- "Muito Bom".
Veja a cotação do filme no IMBD e a opinião de outros espectadores.