Supergirl está de volta, o choro é livre! E de casa nova, no canal CW, lar dos outros heróis Flash, Arrow e Legends of Tomorrow (além da falecida Smallville). Depois de uma primeira temporada boa a segunda já começou com um suspense muito bom (quem diabos é o cara que caiu com nave e tudo no meio de National City?) e com a promessa de uma participação de ninguém menos que o Superman logo no primeiro episódio! As expectativas estavam altas, a curiosidade estava a mil e, preciso dizer, não decepcionou.
Olar, Superman |
Vamos começar falando do menino Kal-El. A série é sobre a Supergirl, então o primo famoso só aparece mesmo em segundo plano, pra dar uma mão, e mesmo assim rende cenas maravilhosas. A química dos dois é infalível, os momentos família foram muito fofos e o trabalho de Tyler Hoechlin como o Homem de Aço foi recebido com críticas muito positivas. Ele entregou um Superman mais solar, mais animado, feliz, cheio de humor e foi comparado ao eterno Christopher Reeve por ter se afastado mais da aura sombria dos últimos filmes que trouxeram um herói mais melancólico. Suas cenas como Clark Kent foram leves e divertidas e precisamos comentar, o bicho é bonito. Ponto pro Tyler! Alô, @CW, vamo agitar esse spin off aí!
Outros personagens chegaram além do primo famoso da Kara, como Lena Luthor (shippo muito Kara e Lena sim, me processa), mulher mais linda que me dá vontade de lamber a tela toda vez que aparece. Sua grande amizade com Kara é linda, mas me deixa com um pé atrás e uma pulga atrás da orelha, porque eu vi Smallville, eu vi Lex e Clark sendo BFFs e depois dando no que deu, então não confio, não, desculpa, gata. A mamãe Luthor também aparece liderando o Cadmus e com ele o retorno dramático de Jeremiah Danvers. Temos também o novo chefe embuste de Kara, quando ela finalmente se torna repórter e, infelizmente, a saída da diva Cat Grant, deixando James Olsen em seu lugar no comando da empresa. James, aliás, começa a combater o crime como o Guardião num dos plots mais desnecessários da trama. Sério, já tá liberado esquecer o James no churrasco, produção. Temos vários aliens novos, uma namorada para Winn e uns sogros muito especiais para Kara, pode entrar Lois Lane e Hércules, digo, Teri Hatcher e Kevin Sorbo.
Embustezinho |
Aliás, falando em personagens novos, precisamos falar sobre o Mon-El e o que eu vou dizer pode chocar muitos fãs. MON EL É CHATO PRA CACETE! O cara é arrogante e machista ao extremo e só sabe irritar. Sim, tudo isso é explicado pela sua origem e ele muda ao longo da temporada, mas ainda assim não muda suas atitudes grosseiras no começo. Além disso, pra não dizerem que sou a louca da problematização, ele não tem nenhum carisma ou química com a Kara. O casal começa a ficar fofo no meio da temporada e é totalmente desnecessário na trama, servindo só como par romântico da protagonista. Não tem poderes legais, não combate o crime, só serve pra ser um rostinho bonito fofo de vez em quando. Sério, nem me abalei com o acontecimento do último episódio. A série poderia continuar de boas sem ele. Desculpa Karamel shippers, mas a verdade é pra ser dita #paz.
Por outro lado, casalzão da porra mesmo é Alex e Maggie. Sim, nessa temporada temos o que considero o grande acerto da série, a aceitação da irmã de Kara como lésbica. O assunto é tratado com extrema delicadeza, naturalidade e humanidade o que faz com que você sinta tanto amor pela Alex que tenha vontade de colocá-la num potinho. O casal é lindo, fofo e tem mais química do que todos os casais e pseudo-casais da história. Claro que isso gerou desconforto e acusações de que estavam tentando "nos empurrar a homossexualidade goela abaixo" e discursos escrotos como esse, mas a verdade é que nunca foi mostrado que Alex era hétero: ela saía com o embuste da primeira temporada para obter informações, mas apenas isso. Nessa temporada, durante sua saída do armário, ela explica que nunca tinha sentido uma atração real por rapazes e mal namorou. Aliás, sua aceitação de si mesma e de sua família foi a coisa mais linda, a construção do relacionamento, que não foi fácil, tudo foi tão natural e ao mesmo tempo bonito, que você não pode simplesmente deixar de shippar essas duas.
Nessa temporada tivemos mais crossovers que é pra apimentar a relação. Dessa vez houve um mega crossover, com as quatro principais séries unidas, Arrow, Flash e Legends junto com Supergirl. Quatro episódios, um de cada série, na mesma trama. Foi interessante, embora a Supergirl tenha ficado meio que em segundo plano muitas vezes. No final da temporada teve outra participação com o Flash num crossover musical muito legal que foi pra fazer os fãs de Glee chorarem de emoção e saudade.
Uma das coisas mais legais dessa temporada foi o forte discurso social. Claaaaaro que a turma do mimimi chorou, mas o fato é que foi muito interessante. A alegoria dos aliens como refugiados criou força com a entrada da presidenta (a diva Lynda Carter) e sua política pró-alien e toda a discussão se os seres de outros planetas devem ou não ser aceitos no planeta Terra e viver aqui normalmente, trabalhando, tendo negócios e levando uma vida como qualquer outro cidadão terrestre. E tudo isso bem na época da eleição presidencial entre Donald Trump e Hilary Clinton, bicho! Além da apresentação da história de Alex e sua descoberta como homossexual, também houve a continuidade do forte tema feminista da primeira, principalmente com a entrada de Lena Luthor como a cabeça da Luthor Corp, lutando para limpar o nome de sua empresa, a entrada da presidenta e Lilian Luthor à frente do Cadmus, assim como a chegada de Rhea no final da temporada. Mulher forte é o que não falta!
Como saldo final podemos dizer que Supergirl mantém o ritmo leve, divertido e social da primeira temporada. Não faltou ação, drama nem comédia. O último episódio, apesar de fraco em relação às expectativas altas (sim, teve a volta do Superman e todo mundo tava morrendo pra ver isso), teve sua cota de dramaticidade e romance, deixando um gancho ótimo para a próxima. Agora, aqui vai uma pequena lista do que eu gostaria para a terceira temporada: 1) Mais participação do Superman (não precisa ser sempre porque, né, a série é da Kara. Mas, volto a dizer, vamo agitar uma série só dele aí, CW); 2) TRAGAM MINHA CAT GRANT DE VOLTA (não dá pra viver sem ela); 3) Já pode aposentar o James Olsen, ele tá sobrando na história; 4) NEM PENSEM EM DIMINUIR A PARTICIPAÇÃO DA MAGGIE (já rolou a notícia de que ela não será mais recorrente, como assim, bicho?); 5) Todo amor para meu J'onn J'onzz; 6) Ninguém precisa do Mon-El, pode deixar ele como está.
Resenha da primeira temporada: AQUI
Um casalzão desse, bicho |
Uma das coisas mais legais dessa temporada foi o forte discurso social. Claaaaaro que a turma do mimimi chorou, mas o fato é que foi muito interessante. A alegoria dos aliens como refugiados criou força com a entrada da presidenta (a diva Lynda Carter) e sua política pró-alien e toda a discussão se os seres de outros planetas devem ou não ser aceitos no planeta Terra e viver aqui normalmente, trabalhando, tendo negócios e levando uma vida como qualquer outro cidadão terrestre. E tudo isso bem na época da eleição presidencial entre Donald Trump e Hilary Clinton, bicho! Além da apresentação da história de Alex e sua descoberta como homossexual, também houve a continuidade do forte tema feminista da primeira, principalmente com a entrada de Lena Luthor como a cabeça da Luthor Corp, lutando para limpar o nome de sua empresa, a entrada da presidenta e Lilian Luthor à frente do Cadmus, assim como a chegada de Rhea no final da temporada. Mulher forte é o que não falta!
Como saldo final podemos dizer que Supergirl mantém o ritmo leve, divertido e social da primeira temporada. Não faltou ação, drama nem comédia. O último episódio, apesar de fraco em relação às expectativas altas (sim, teve a volta do Superman e todo mundo tava morrendo pra ver isso), teve sua cota de dramaticidade e romance, deixando um gancho ótimo para a próxima. Agora, aqui vai uma pequena lista do que eu gostaria para a terceira temporada: 1) Mais participação do Superman (não precisa ser sempre porque, né, a série é da Kara. Mas, volto a dizer, vamo agitar uma série só dele aí, CW); 2) TRAGAM MINHA CAT GRANT DE VOLTA (não dá pra viver sem ela); 3) Já pode aposentar o James Olsen, ele tá sobrando na história; 4) NEM PENSEM EM DIMINUIR A PARTICIPAÇÃO DA MAGGIE (já rolou a notícia de que ela não será mais recorrente, como assim, bicho?); 5) Todo amor para meu J'onn J'onzz; 6) Ninguém precisa do Mon-El, pode deixar ele como está.
Foto para divulgar e enaltecer Clark Kent |
Minha classificação para essa temporada é de ❤ 3/6- "Boa".